Segundo a linha de pensamento de Erich Fromm, devemos nós retornarmos a pergunta se o homem é bom ou mau? É livre ou determinado por circunstâncias? Poderemos falar na essência da natureza humana , ou nas suas inclinações para o certo ou para o errado.
Quanto a questão da essência humana, Fromm nos expõe que, não há que se falar em essência pois, logo encontramos dois pontos de vista; um segue a opinião esposada pelo relativismo antropológico de que o homem é um produto dos padrões culturais que o modelam. Por outro lado, o estudo empírico da destrutividade se assenta na opinião sustentada por Freud de existir uma natureza no homem. Se pensarmos numa essência ou substância como constituindo o homem, ficaremos numa posição não-evolutiva, ou seja, implica em não ter havido mudança básica desde os primórdios. Pelo contrário, se se aceitar um conteúdo evolutivo e assim acreditar-se que o homem está constantemente mudando, o que resta sobre a natureza ou essência do homem?
Segundo Fromm, ele acredita que o dilema pode ser solucionado definindo-se a essência do homem não como uma qualidade ou substância, mas como uma contradição inerente à existência humana. A contradição descrita por Fromm é a mesma visão da clássica do homem, como corpo e alma, anjo ou animal, pertencente a dois mundos em conflito entre si.
O que na verdade se pretende é, como certas atitudes chegam ao conhecimento deste homem nas relações interpessoais a que somos submetidos a todo instante.
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