Chamado de ‘Sistema de Detecção de Disparos de Armas de Fogo’ ele será ativado na AISP 6 (TIJUCA), considerada estratégica por abrigar o estádio do Maracanã, que será palco das principais atividades esportivas internacionais da próxima década, a exemplo do V Jogos Mundiais Militares Rio-2011; Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016. A previsão é de que o sistema esteja funcionando até dezembro do ano que vem, numa área de 5,2 quilômetros quadrados da Grande Tijuca (Tijuca, Vila Isabel, Maracanã, Turano e adjacências).
A expectativa é de que a tecnologia dê amparo técnico às investigações de casos de vítimas de bala perdida. Os sensores serão instalados no topo de edifícios. Cada sensor tem um conjunto de três microfones ultrassensíveis que formam um triângulo. Ao detectar o tiro, segundos depois, a Central de Comando e Controle recebe um alarme com a localização do disparo dentro do perímetro monitorado e desloca o carro de polícia mais próximo para o local do crime.
A detecção proporciona maior segurança aos policiais, que contam com apoio dos operadores da Central de Monitoramento, fornecendo informações mais detalhadas sobre o fato. O policial atuará com maior eficiência, pois terá a possibilidade de conhecer quase que imediatamente, as ruas e avenidas que estão sendo alvos de disparos de armas de fogo, diminuindo o tempo de resposta no atendimento das ocorrências policiais. A margem de erro para a detecção de um disparo é de 10 metros.
O sistema propicia ação, economia, segurança, controle e transparência da ação policial. Será possível distinguir, por exemplo, se o estampido foi efetuado por fogos de artifício, estouro de um cano de descarga de um automóvel ou de um revólver ou de um fuzil. Além de permitir a geração de relatórios estatísticos precisos e o mapeamento da mancha criminal.
Fonte: Ascom SESEG
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