23 de novembro de 2009

Não quero lixo! só luxo! tráfico muda de lado

Pesquisadora da UFRJ, Carolina Grillo, na sua tese de Mestrado, durante dois anos, pesquisou sobre esse novo fenômeno em que jovens de classe média e que aparentemente não seriam obrigados pela tal "falta de oportunidades" em virar bandidos, são os novos empreendedores do caminho das drogas. Segundo o estudo, as variáveis são muitas, desde, Boates,Clubes, Praias, academias de ginástica, micaretas, raves e etc...
Noutro dia, conversando com uma pessoa que trabalha no sistema carcerário do Rio de Janeiro, ela me disse que existe uma mistura de talentos e uma profusão de cores ideológicas nas cadeias femininas. As mulheres que são presas por crimes comuns, se misturam a outras que se envolvem com drogas sintéticas até as que se envolvem com extorsão mediante sequestro.
O que há de comum entre estes atores sociais, quais são seus universos mercadológicos, como aprendem a interagir e querer continuar a progredir no sistema criminal, porque não regredir ou melhor, voltar a trás, se aquietar e desenvolver as virtudes???
Me parece que, atrás de uma mente fértil, existe uma mente criminosa...
São gestos adquiridos, costumes, forma de olhar de se vestir, de encarar a vida, como se aprende a desaprender, será que a infância acolhedora de uma família de classe média não foi suficiente para marcá-la pelo resto da vida? Pergunto, como então explicar essa carência de motivação para o bem? deve ser pela falta de amor, de carinho de , de , qualquer coisa que se queira dar razão, sem antes pensar que poderá faltar é vontade de continuar sendo normal , não a margem do bem.

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