Pesquisadora da UFRJ, Carolina Grillo, na sua tese de Mestrado, durante dois anos, pesquisou sobre esse novo fenômeno em que jovens de classe média e que aparentemente não seriam obrigados pela tal "falta de oportunidades" em virar bandidos, são os novos empreendedores do caminho das drogas. Segundo o estudo, as variáveis são muitas, desde, Boates,Clubes, Praias, academias de ginástica, micaretas, raves e etc...
Noutro dia, conversando com uma pessoa que trabalha no sistema carcerário do Rio de Janeiro, ela me disse que existe uma mistura de talentos e uma profusão de cores ideológicas nas cadeias femininas. As mulheres que são presas por crimes comuns, se misturam a outras que se envolvem com drogas sintéticas até as que se envolvem com extorsão mediante sequestro.
O que há de comum entre estes atores sociais, quais são seus universos mercadológicos, como aprendem a interagir e querer continuar a progredir no sistema criminal, porque não regredir ou melhor, voltar a trás, se aquietar e desenvolver as virtudes???
Me parece que, atrás de uma mente fértil, existe uma mente criminosa...
São gestos adquiridos, costumes, forma de olhar de se vestir, de encarar a vida, como se aprende a desaprender, será que a infância acolhedora de uma família de classe média não foi suficiente para marcá-la pelo resto da vida? Pergunto, como então explicar essa carência de motivação para o bem? deve ser pela falta de amor, de carinho de , de , qualquer coisa que se queira dar razão, sem antes pensar que poderá faltar é vontade de continuar sendo normal , não a margem do bem.
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