10 de julho de 2012

ÉTICA EM SCHOPENHAUER.

A ética se constitui no tema central do livro, O Mundo como Vontade e Representação, logo de início esclarece que sua ética não vai conter nem preceitos nem uma doutrina dos deveres, menos ainda um fundamento da moral das virtudes ou uma proclamação do imperativo categórico e um código de leis morais, porque todos estes conceitos são contraditórios.
Sua doutrina ética busca encontrar, pela conduta moral, os caminhos de liberação da vontade de viver, submetida a eterno conflito e dor. O processo de vida moral se desenvolve, segundo Schopenhauer, em várias etapas ou formas de viver em escala ascendente.
O primeiro grau se desenvolve em um clima de injustiça e tende a organização de uma ordem exterior de justiça negativa entre os homens;
O segundo grau da conduta humana é já moral.   O Estado está muito longe de conseguir seu fim, pois as injustiças e a dor continuam dominando o mundo.  É preciso elevar-se aos valores morais de bem e mal;
Há por fim um terceiro grau superador e liberador desta moral da compaixão, que é o ascetismo.   Nasce quando esta superação do Princípio de Individuação se transforma em conhecimento imediato da identidade da vontade.

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