O determinismo biológico, ou biodeterminismo, é a teoria que explica os comportamentos criminosos e insanos por meio de medidas anatômicas, como o formato da testa.
Livro traz uma análise sobre a patologização dos comportamentos
A corrente teórica foi muito popular entre a medicina e a criminalística até meados do século 20. Hoje a prática é vista como aberrante, no passado serviu como embasamento para nazistas, racistas e homofóbicos.
Luis Ferla, professor de história contemporânea na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), investigou a prática na cidade de São Paulo entre 1920 e 1945. O fruto dessa pesquisa está no livro "Feios, sujos e malvados sob medida".
A caligrafia pode revelar as características psicológicas predominantes de uma pessoa. Policiais do mundo todo utilizam a experiência dos grafologistas (especialistas em analisar a escrita) para identificar traços da personalidade de um assassino, por exemplo, por meio dos bilhetes que os criminosos, eventualmente, trocam com os envolvidos.
De acordo com as informações do livro "Perfil de uma Mente Criminosa" (Escala, 2009), quando o "m" e o "n" são muito grandes, e com a ponta achatada, há grandes indícios de que a pessoa seja amoral, capaz de qualquer coisa para sair de uma situação indesejada. Já as maiúsculas "enroscadas", em que as extremidades da letra se enrolam em si mesmas, são um sinal claro de uma pessoa mentirosa.
Além de falar sobre as técnicas usadas para decifrar o que há por trás das mensagens escritas, o livro mostra o perfil de "monstros que cometeram crimes bárbaros", como Jack, O Estripador, Hitler, Charles Manson, O Canibal de Milwaukee, O Caçador Noturno de Los Angeles e Wayne Williams.
Ao contar cada um desses casos --e de outras dezenas--, o objetivo é mostrar como os profissionais responsáveis pela criação dos perfis criminosos se tornaram importantes no combate ao crime. A partir dos casos mais chocantes da história mundial, este livro revela os caminhos que levaram à solução dos assassinatos e à prisão dos criminosos.
Também mostra a evolução das investigações, que usam técnicas cada vez mais sofisticadas, e o uso fundamental da psicologia para traçar o perfil e a personalidade dos serial killers
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