O crime
A vítima, também conhecida como Seyi, estava acompanha de seu amigo Hurui Hiyabu em um parque no sul do Londres quando foram perseguidos por cerca de 20 membros de uma gangue.
Johnson, líder do grupo, então soltou seu cachorro Tyson, um cruzamento entre as raças pit bull e mastife, para perseguir as vítimas, que foram pegas quando tentavam pular uma cerca. Uma outra pit bull chamada Mia também participou da perseguição.
Enquanto os cães mordiam as vítimas e a gangue as espancava, Johnson as esfaqueava. Seyi recebeu seis facadas e Hiyabu nove.
"Na hora do ataque, ambos os cachorros foram soltos. Então eles perseguiram, jogaram no chão e atacaram ferozmente suas vítimas, dando aos seus donos humanos uma vantagem, permitindo a eles então chegar às vítimas para esfaqueá-las", narrou ao júri o promotor do caso, Brian Altman.
Seyi morreu no local, mas seu colega conseguiu sobreviver, apesar das facadas, mordidas e pancadas que recebeu.
O ataque teria sido em decorrência de uma disputa entre gangues londrinas rivais. A Justiça britânica usou o DNA de um cachorro para condenar um membro de uma gangue londrina pelo assassinato de um adolescente no ano passado.
O pitbull Tyson foi ferido durante o assassinato e deixou rastro de sangue no local do crime
A condenação, a primeira a usar um exame de DNA de um cão na Grã-Bretanha, ocorreu na última quinta-feira. A sentença a que o réu foi condenado, no entanto, deve ser divulgada ainda nesta sexta-feira.
O caso ocorreu em abril de 2009, quando Chrisdian Johnson, de 23 anos, usou seu cão para perseguir e atacar Oluwaseyi Ogunyemi, de 16 anos, antes de matá-lo a facadas.
A partir do exame de DNA do sangue encontrado no local do crime e na vítima, a polícia foi capaz de provar que o cão de Johnson participou do assassinato.
Além disso, quando foi preso, o réu tinha as mãos cheias de sangue de sua vítima e de seu cachorro, que acabou ferido durante o crime.
Para completar a cena, um rastro de sangue do animal foi encontrado entre o local do assassinato e a casa de Johnson.
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