Ao
encerrar a Copa do Mundo de 2014, o Brasil efetivamente entrou para o seleto
grupo de Países que já sediaram um megaevento, a contrário senso do que sempre
ouvíamos nunca na história desta nação um evento desta envergadura fora feito,
pois muitos são os ingredientes necessários para sua composição bem como requisitos
essenciais para a construção desta marca.
A
frase que sempre ouvi do professor doutor Peter Tarlow nesses últimos anos era
que deveríamos proteger o turismo, deveríamos tratar nossos turistas como se
pai deles fossemos e principalmente, cuidar da nossa reputação. Ora, uma
reputação não se cria da noite para o dia, é preciso investimento e
investimento pesado, não só no que entendemos como tecnologia, mas também na
qualificação e capacitação dos profissionais que são os apoiadores deste
mercado.
Muitas
lições foram aprendidas e muitas lições foram reconstruídas, haja vista a
interseção de vários fatores neste megaevento sendo estes diferenciados do
nosso evento mais singular, o carnaval. Tomo como exemplo a invasão portenha de
Los Hermanos, as misturas políticas e sociais da Avenida Atlântica na festa Fun
e porque não dizer na orla toda, diversas nacionalidades contagiadas pelo nosso
swing simpatia e pela nossa capacidade de dar a volta por cima, na forma do
brasileiro lidar com as adversidades e na mágica representação das belas
paisagens e contornos do meu e do nosso Brasil, brasileiro.
O
Brasil foi o cenário ideal para a construção de um campeão que não se dá por
acaso, é preciso paciência, investimento, e conhecimento para saber gerir e
isto não faltou à seleção da Alemanha, eles foram impecáveis, aquele empate
contra Gana, ah! Previsível, dentro do razoável.
Quero
me ater ao comportamento fora e dentro de campo dos jogadores alemães fazendo
uma análise do que é trabalho em equipe e de como poderemos interpretar essa
situação no campo da segurança, pois neste item avançamos muito, mas dentro da
competição, o que não era satisfatório, mas foi bem contornado e o melhor a
tempo.
Uma
das principais fontes de uma reconstrução a partir de um símbolo é o
diagnóstico, diagnosticar pode ser entendido como: analisar, entender, conhecer
ou até mesmo antever no sentido de prevenir. Na elaboração deste diagnóstico
podemos objetivar qual o caminho a traçar, que formas e materiais serão utilizados
e como manobraremos os percalços, as crises e acontecimentos que por ventura
venham a comprometer todo o planejamento.
Eles,
os alemães foram, além disso, num simples passeio de barco tornaram aquela
aventura umas práticas de trabalho em equipe se dividiram com tarefas,
entenderam que todos são importantes e mais de que palavras, pois os ventos as
levam, praticaram juntos e manobraram a crise ante a possíveis soluções.
Nos
manuais das escolas de gestão, muitos conceitos e teorias podem ser ditos, mas
o aprendizado verdadeiro vem da experiência real e a experiência gera
esperança, mas a experiência de nada vale se não for frutífero para geral algo
objetivo mundo exterior.
Muitas
coisas ainda poderiam dizer sobre o que vivemos nesta Copa do Mundo, muitos
saíram e sairão maravilhados com esta experiência vivenciada, mas nós
profissionais que exercemos nossa profissão com profissionalismo, amor e
dedicação, seremos lembrados não pela nossa capacidade, mas sim por termos
garantido o direito da experiência e de ter gerado a esperança de milhares de
pessoas do mundo inteiro de que fomos capazes de eternizar o sonho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário