29 de julho de 2014

A jogada perfeita...

Ao encerrar a Copa do Mundo de 2014, o Brasil efetivamente entrou para o seleto grupo de Países que já sediaram um megaevento, a contrário senso do que sempre ouvíamos nunca na história desta nação um evento desta envergadura fora feito, pois muitos são os ingredientes necessários para sua composição bem como requisitos essenciais para a construção desta marca.
A frase que sempre ouvi do professor doutor Peter Tarlow nesses últimos anos era que deveríamos proteger o turismo, deveríamos tratar nossos turistas como se pai deles fossemos e principalmente, cuidar da nossa reputação. Ora, uma reputação não se cria da noite para o dia, é preciso investimento e investimento pesado, não só no que entendemos como tecnologia, mas também na qualificação e capacitação dos profissionais que são os apoiadores deste mercado.
Muitas lições foram aprendidas e muitas lições foram reconstruídas, haja vista a interseção de vários fatores neste megaevento sendo estes diferenciados do nosso evento mais singular, o carnaval. Tomo como exemplo a invasão portenha de Los Hermanos, as misturas políticas e sociais da Avenida Atlântica na festa Fun e porque não dizer na orla toda, diversas nacionalidades contagiadas pelo nosso swing simpatia e pela nossa capacidade de dar a volta por cima, na forma do brasileiro lidar com as adversidades e na mágica representação das belas paisagens e contornos do meu e do nosso Brasil, brasileiro.
O Brasil foi o cenário ideal para a construção de um campeão que não se dá por acaso, é preciso paciência, investimento, e conhecimento para saber gerir e isto não faltou à seleção da Alemanha, eles foram impecáveis, aquele empate contra Gana, ah! Previsível, dentro do razoável.
Quero me ater ao comportamento fora e dentro de campo dos jogadores alemães fazendo uma análise do que é trabalho em equipe e de como poderemos interpretar essa situação no campo da segurança, pois neste item avançamos muito, mas dentro da competição, o que não era satisfatório, mas foi bem contornado e o melhor a tempo.
Uma das principais fontes de uma reconstrução a partir de um símbolo é o diagnóstico, diagnosticar pode ser entendido como: analisar, entender, conhecer ou até mesmo antever no sentido de prevenir. Na elaboração deste diagnóstico podemos objetivar qual o caminho a traçar, que formas e materiais serão utilizados e como manobraremos os percalços, as crises e acontecimentos que por ventura venham a comprometer todo o planejamento.
Eles, os alemães foram, além disso, num simples passeio de barco tornaram aquela aventura umas práticas de trabalho em equipe se dividiram com tarefas, entenderam que todos são importantes e mais de que palavras, pois os ventos as levam, praticaram juntos e manobraram a crise ante a possíveis soluções.
Nos manuais das escolas de gestão, muitos conceitos e teorias podem ser ditos, mas o aprendizado verdadeiro vem da experiência real e a experiência gera esperança, mas a experiência de nada vale se não for frutífero para geral algo objetivo mundo exterior.
Muitas coisas ainda poderiam dizer sobre o que vivemos nesta Copa do Mundo, muitos saíram e sairão maravilhados com esta experiência vivenciada, mas nós profissionais que exercemos nossa profissão com profissionalismo, amor e dedicação, seremos lembrados não pela nossa capacidade, mas sim por termos garantido o direito da experiência e de ter gerado a esperança de milhares de pessoas do mundo inteiro de que fomos capazes de eternizar o sonho.

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