17 de janeiro de 2012

Fato social ou das Redes Sociais, um fenômeno se agiganta!

Bem, após algumas semanas de férias, retomamos nosso relacionamento com os assíduos leitores do nosso Blog e já nesta primeira semana acontece um fato social , mas precisamente no Big Brother Brasil  que causou uma convulsão nas redes sociais, fato este, que inclusive deu a abertura de um inquérito policial para se apurar os verdadeiros fatos ocorridos dentro do reality show.
Nas palavras de Friedrich Nietzsche, o crime é revolta contra ordem social, não se pune um revoltado, destroi-se; um revoltado pode ser um homem feliz e desprezível. O fato de praticar um ato contra um particular não demonstra que o instinto esteja integralmente em guerra contra a ordem social: O ato é apenas um simples sintoma.
Sob este mesmo aspecto, Kant, o Immanuel na sua Metafísica dos Costumes, atribui a parte empírica de ética e a parte metafísica de moral. A razão moral segundo ele, não deve ser condicionada a quaisquer estímulos externos, a vontade moral não pode ter nenhum fim além do cumprimento do dever. Assim, a máxima do dever moral deve ser através do imperativo categórico, este imperativo apresenta uma ação necessária como um fim em si mesmo, impondo um mandamento absoluto, uma obrigação ou dever incondicional.
E como um radar social, as redes de relacionamento figuraram no polo ativo da sociedade e se colocaram como um típico controle informal desta mesma sociedade, se é que nossas atitudes são chamadas de sociais!
O fato é que, quando descobrimos que nossos abusos vão além do razoável nos indignamos, reclamamos, esperneamos e nos colocamos na posição daquele que sofreu o desfavor. Ora, se já não bastasse, então porque quando estamos nos grupos sociais e nos íntimos desses grupos fazemos coisas que não queremos e não desejamos? Como a atração dos nossos desejos/necessidades nos fazem perder o controle desse radar social e usamos parâmetros que não os mais ortodoxos? ou simplesmente os mais corretos?

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