10 de janeiro de 2011

O Caso do Arizona, Jared L. Loughner

O motivo do ataque é desconhecido, mas o xerife do condado de Pima, Clarence Dupnik, disse acreditar que Gabrielle era o alvo dos tiros.

Até o momento, pesam contra Loughner uma acusação de tentativa de assassinato de um membro do Congresso, referente ao ataque contra a deputada, duas de assassinato em primeiro grau, pelas mortes do juiz federal John Roll e do assistente de Giffords Gabe Zimmerman, e outras duas de tentativa de assassinato de dois outros assistentes da deputada.
Estas primeiras acusações são responsabilidade de promotores públicos federais, já que se referem a casos em que vítimas trabalham para o governo. Autoridades estaduais devem apresentar ainda acusações relacionadas aos ataques contra as demais vítimas.
Loughner deve aparecer perante o tribunal nesta segunda-feira e pode enfrentar a pena de morte se for condenado.
 “O suspeito tem um tipo de passado problemático, e nós não estamos convencidos que ele agiu sozinho”, disse Dupnik. Segundo a polícia, ele não está colaborando com as investigações.

De acordo com relatos de testemunhas, após atirar contra a deputada e outras pessoas que participavam do evento, Loughner terminou um pente de balas e, quando tentava recarregar, uma mulher tirou a munição de suas mãos.
A americana, que não foi identificada, ficou ferida e Loughner tentou recarregar novamente, mas não conseguiu porque a arma travou.
Ao tentar fugir, ele foi derrubado e contido por dois homens. Segundo a polícia, a tragédia poderia ter sido ainda pior se não fosse pela ação dessas pessoas.
A arma usada no ataque --uma Glock 19.9 mm-- foi comprada legalmente em uma loja de esportes da cidade em 30 de novembro.
O diretor do FBI, Robert Mueller, afirmou que não foi descartada a possibilidade de indiciar Loughner também por terrorismo doméstico.









Nenhum comentário: