11 de novembro de 2009

A (má) utilização do espaço público

A democracia se utiliza dos mais diversos jargões para definí-la, mas creio que essa definição se personifica na orla , ou melhor , nas praias, essa democratização vai mais além, perpassa pela boa ou má utilização da sua capacidade de aglutinação.
Então, se pensássemos em como nós utilizamos nossos espaços democráticos como, a fala, a conversa, o trabalho , as convivências ,as relações inter-pessoais e todos os nossos movimentos diários poderiam na prática causar uma forma de sacralidade dos espaços, mantê-los intactos do vandalismo moral e físico.
Na relação custo-benefício, a observação da utilização defini-se claramente pela nossa postura social, pois a ocupação dos espaços públicos pelo menos no Brasil é de certa forma míope, turva - os espaços sociais, não são depósitos de coisas não queridas e descartáveis, pelo contrário seriviriam não só para diversões e caminhadas ou manifestações político-sociais, mais também pela boa maneira de sua utilização.
Domingo de sol, praias cheias , e ninguém se preocupa com a sujeira, jogamos o que consumimos na areia, claro , alguém vai limpar a sujeira, porque importaríamos em colocar tudo num saco plástico ...é afinal de contas sempre haverá alguém que limpe nossas sujeiras.
Partindo de Le Corbusier a Jane Jacobs , do Modernismo ao Pós - Moderno , das construções verticalizadas e das linha retas ao curvilíneo de Oscar Niemeyer , da ocupação das calçadas a circulação das ruas.

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